Um beijo,
Deb.
Mudança
É nessa noite insone, em meio aos pensamentos que sempre se (me) confundem, que me veio à cabeça uma vaga lembrança de algo que certa vez me disseram:
Mudar é difícil!
Procurei pensar sobre, e descobri que talvez essa não seja toda a verdade. E acabei realizando por um momento que, mudar nem sempre é difícil... Não!
Mudar às vezes dói.
E dói porque as mudanças nem sempre acontecem como, quando e por que a gente quer. Elas simplesmente acontecem, ou se tornam necessárias, ou quase inevitáveis e não importa o quanto você resista, chegará o tempo que ficará claro que não há nada que se possa fazer.
A mudança está presente em nossa existência antes mesmo de termos consciência do que queremos ou precisamos, como naquele momento em que nos tiram de nossa zona de conforto e segurança e nos trazem ao mundo, sem que tenhamos uma segunda opção... E é por isso que choramos pela primeira vez, sem sequer imaginar que essa, não será a última! Choramos pelo impacto, choramos por termos sidos contrariados, choramos pela dor, choramos pela mudança... Choramos pelo medo. - “Do que?” - Você me perguntaria. “Do novo.” – Eu responderia.
O novo assusta, paralisa!
E já paralisados, o mais complicado talvez seja se habituar à ideia de que esse “parto” voltará a se repetir incontáveis vezes ao longo de nossa vida, tantas que mesmo os mais resistentes acabarão sucumbindo ao conformismo do que é inevitável:
Cedo ou tarde uma mudança vai acontecer.
E não importa quantas vezes se repita, e por quais motivos aconteçam, o fato é que quando não estamos preparados para o que está por vir, e principalmente quando tudo é resultado de algo que não está nos nossos planos, a gente vai permitindo que a coisa tome uma proporção dantesca em nossas vidas, atravessando nossos dias e noites e virando o centro das nossas frustrações e angústias, até doer.
Chega a soar injusto no começo porque, se passamos tanto tempo disfarçando a realidade com desculpas para não precisar vencer a inércia e provocar qualquer mudança, e se isso tem funcionado bem até então, porque diabos nada mais deu certo?! Onde foi que eu errei?!
Tudo é muito relativo e se deixarmos de lado a autopiedade, nós poderemos perceber que se a iniciativa da mudança não parte de nós, e se vai doer de qualquer maneira, se tudo se tornou evidente e inevitável, que talvez esse seja o momento de tomar uma dose de coragem - como um remédio para oferecer dignidade e diminuir o sofrimento, apenas um tratamento paliativo - para algo que não tem volta e encarar os fatos.
Se mudar é complicado... Talvez seja preciso. Quem sabe até bom.
Pensamento positivo: Afinal se é pra mudar, que seja pra melhor. ;)
Cedo ou tarde uma mudança vai acontecer.
E não importa quantas vezes se repita, e por quais motivos aconteçam, o fato é que quando não estamos preparados para o que está por vir, e principalmente quando tudo é resultado de algo que não está nos nossos planos, a gente vai permitindo que a coisa tome uma proporção dantesca em nossas vidas, atravessando nossos dias e noites e virando o centro das nossas frustrações e angústias, até doer.
Chega a soar injusto no começo porque, se passamos tanto tempo disfarçando a realidade com desculpas para não precisar vencer a inércia e provocar qualquer mudança, e se isso tem funcionado bem até então, porque diabos nada mais deu certo?! Onde foi que eu errei?!
Tudo é muito relativo e se deixarmos de lado a autopiedade, nós poderemos perceber que se a iniciativa da mudança não parte de nós, e se vai doer de qualquer maneira, se tudo se tornou evidente e inevitável, que talvez esse seja o momento de tomar uma dose de coragem - como um remédio para oferecer dignidade e diminuir o sofrimento, apenas um tratamento paliativo - para algo que não tem volta e encarar os fatos.
Se mudar é complicado... Talvez seja preciso. Quem sabe até bom.
Pensamento positivo: Afinal se é pra mudar, que seja pra melhor. ;)
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